Temos 8 mil quilômetros de costa, sol diários e ventos intensos, 12% de água doce do Planeta. Um enorme potencial de energia “limpo” (não poluentes) a explorar. Confira:
ENERGIA HIDRELÉTRICA - Representa mais de 75% da energia elétrica produzida no país, mas já foram 91% da geração elétrica de 1995. Outras fontes vêm ganhando espaço.
BIOMASSA “TRADICIONAL” (lenha, carvão vegetal). - Responde por quase um texto da nossa matriz energética (12,7%). O carvão vegetal serve á fabricação de ferro-gusa (em vez de carvão mineral, recuso pouco utilizado no Brasil), alimenta fogões a lenha, em menor proporção, além de ter algum uso na agropecuária e outras indústrias. Infelizmente, uma parte é extraída das matas nativas, como o Cerrado e a Floresta Amazônica, eventualmente por meio de carvoarias clandestinas que oferecem péssimas condições de trabalho, causando prejuízos públicos e lucro para poucos beneficiados. Isso foi demonstrado, por exemplo, em denúncias contra várias siderúrgicas.
BIOMASSA “MODERNA” (produção de álcool e biodiesel) - Muitas usinas sucroalcoleiras produzem etanol com cana-de-açúcar e, com o bagaço da cana, produzem energia elétrica do sistema de co-geração, ou geração compartilhada. Na soma, já deu 14,5% da matriz energética do país em 2006, mais que a biomassa tradicional. A novidade é o biodiesel (usa sementes de oleaginosas) para substituir o óleo diesel.
BIOGÁS. - O protocolo de Quioto estimulou projetos biodigestores (suinocultura) e usinas de biogás (aterros sanitários) que captam principalmente metano para produzir energia. Isso reduz emissões de gases estufa no mar, mas ainda há poucos projetos em andamento.
ENERGIA SOLAR - Enquanto o aquecimento solar de água se expande em todas as regiões, a geração com painéis fotovoltaicos é mais incentivada em áreas isoladas, sem aceso ás fontes convencionais.
ENERGIA EÓLICA - Os principais parques eólicos são no Ceará. Mas há iniciativas no Paraná, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Pará, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.